É duro acreditar, mas estamos passando o segundo dia das mães na pandemia. 

Com isso em mente, o Living Color, grupo de engajamento interno das empresas DJEdelman no Brasil, formado por colaboradores da Edelman Brasil e da Zeno São Paulo, convidou as mães de ambas as agências para contar como esse ano será lembrado na história da família.

Desde 17 de março de 2020, os profissionais das Edelman e da Zeno, em São Paulo e Rio de Janeiro, trabalham no modelo de trabalho remoto. Mesmo ciente de seus privilégios, as mães precisaram se reinventar também como profissionais, muitas vezes sem a rede de apoio que estavam acostumadas.   

O resultado são relatos emocionantes que retratam um pouco da maternidade no isolamento social.   


“No começo eu pensava quase que o tempo todo: ‘se não fosse a pandemia, estaríamos fazendo isso ou aquilo’, ‘se não houvesse coronavírus, estaríamos indo a tais lugares’. Mas, de repente, eu me dei conta de que essa opção não existia, e não adiantava ficar imaginando cenários. A pandemia está aí, avassaladora, destruindo famílias, deteriorando a saúde mental das pessoas, tirando de muitos a renda e o alimento. Foi neste momento que parei de pensar nos ‘se’ e coloquei toda a minha energia no que poderia existir de mais maravilhoso em meio a esse pesadelo: ficar grudada no meu filho o máximo que eu puder. E que privilégio! Rael já tem mais de sete meses e eu tenho a felicidade de ter passado todos os dias com ele – acompanhando cada mudança, cada progresso e cada novidade, oferecendo aleitamento materno exclusivo até os seis meses, testando cada novo alimento da introdução alimentar. É desafiador mesmo com um pai presente (de verdade!), mas a recompensa é ainda maior. Não há sono ou cansaço que resista a esse amor sem medidas e às gargalhadas mais perfeitas que eu já pude ouvir.”, Ana Paula Sartor, mãe do Rael 

 

“Foi um ano vivendo a montanha-russa da maternidade potencializada pela pandemia, com momentos muito difíceis e muito gratificantes. Estamos construindo nossa relação com confiança, resiliência, muita proximidade e amor.”, Camila Anauate, mãe da Pilar 

 

“No começo do ano, meu filho chegou a ir alguns dias na escola. Logo que chegou e viu os amigos disse: ‘Sabia que minha mãe é uma ótima professora?’. Isso me encheu de orgulho. Acho que esse foi o principal aprendizado: lidar com trabalho, casa e escola. Não é fácil, mas sou grata pela oportunidade de entender a fundo como a escola funciona e pude ajudar ativamente no processo de alfabetização do Mateus, que entrou no 1º ano. Também foi maravilhoso ver minha mãe apoiando com a lição de casa dele. Ela foi minha professora no jardim e pude vê-la dando aula para meu filho. Isso não tem preço. Não é fácil, é bronca para fazê-lo prestar atenção e aflição pela reunião que está para começar, mas no final do dia é muito bacana. Na foto, um registro da festa junina que migrou da escola para o quarto de casa. Em meio ao clipping matinal e conversa com o cliente no grupo de WhatsApp, comemos pipoca e fizemos a gincana. Foi a melhor festa junina!”, Camila Holgado, mãe do Mateus

 

“A pandemia chegou no início da adolescência do Francisco: logo no ano em que começou a ir sozinho para a escola e a outros lugares e a experimentar a liberdade e a responsabilidade de não ter os pais ou outro adulto por perto. O processo dele de independência e de descobertas foi interrompido logo no início e sabemos que isso pode ficar impresso na sua personalidade e de toda uma geração. Assim como o afastamento de pessoas da sua idade logo nessa fase da vida, que em geral passamos a preferir estar com os amigos. Hoje ele faz trabalhos em grupo e se relaciona com colegas da escola que nunca falou ao vivo. Acho loucura! Por outro lado, a nossa família de três se fortaleceu. Somos cada vez mais próximos, parceiros e amigos. Temos mais tempo para falar de tudo e enfrentarmos e aprendermos com tudo isso que estamos vivendo em nossa bolha. Feliz Dia das Mães para todas as irmãs e suas pequenas tribos de guerreiros.”, Claudia Jordão, mãe do Francisco

 

“Os dias em casa com criança têm sido desafiadores e de muita resiliência, de todas as partes. Para nós três aqui o ano será lembrado como um período de descobertas, crescimento e aprendizado. Nos compreendemos em nossa essência, entendemos mais as angústias, medos e alegrias de cada um e aprendemos a respeitar tempo e espaço do outro, com isso crescemos como família e seres humanos. É muito difícil como mãe observar que parte da infância do meu filho será marcada por essa experiência de pandemia, mas ao mesmo tempo, agradeço por tê-lo comigo para juntos enfrentarmos tudo isso.”, Gabriela Rossi, mãe do Inácio

 

“Como diz a Teoria do Caos, um evento aparentemente pequeno e pontual pode implicar em mudanças gigantes no futuro. E o último ano mostrou isso na prática. Para as mães então? Vixe! Nossa família estava acostumada a fazer tudo 100% junto, com uma rede de apoio minúscula. Mas o “fazer tudo junto” dentro de um apartamento foi caótico. Teve choro – do meu filho e meu - no meio de reuniões, gritos para reclamar do tédio, crises de nervoso, desfralde, falta de rotina e preocupação. Mas como resultado, aos poucos, vieram as mudanças. De cidade, de casa, de escola, de idade. Do caos surgiu o aprendizado como hábito, a paciência como remédio, o amor como cura, a resiliência como lema e, finalmente, a prova de que a vida se renova a cada fase de escuridão, com luz e gratidão. Éramos três. Agora, seremos quatro com a certeza de que juntos tudo é possível e família não tem preço. Feliz Dia das Mães com empatia e acolhimento para todas as mulheres que seguem firmes nessa jornada!”,  Gabrielle Chamico, mãe do  Sebastian e grávida do segundo 

 

“No último Dia das Mães, o Gabo tinha pouco mais de 1 aninho. Agora, meu bebê já é um menininho sapeca, que contagia todos os meus dias com a sua alegria. Sem dúvidas foi um ano de muitos aprendizados e grandes desafios que superamos juntos. A cada dia uma nova palavra e descoberta. Pude ver os desengonçados primeiros passos, se tornarem uma corrida firme. Sua confiança crescer e sua personalidade, cada vez mais forte (puxou a mãe rs), florescer. Que privilégio poder te acompanhar tão de perto e perceber qualquer mínima mudança sua. Quando eu acho que não tem mais como esse amor crescer, você me mostra que amor de mãe é, de fato, sem limites. Nessa data especial, eu que agradeço por todo brilho, amor, pureza e esperança que você traz aos meus dias. Que sorte a minha em ser a mãe! Você é a minha vida!”, Giulia Jubelini, mãe do Gabriel

 

“A pandemia estourou quando o Nuno tinha 3 meses e meio e íamos começar a explorar o mundo fora de casa. Ao mesmo tempo que é bem desafiador se dividir entre trabalho, maternidade e cuidar da casa, estar todo esse tempo ao lado do meu menino é um privilégio. Pude acompanhar todas suas primeiras vezes, ninguém me contou, eu vivenciei o primeiro ‘mamãe’, a primeira comida, o primeiro engatinhar, o primeiro passo, tudo. O dia a dia é turbilhão, tudo acontece, choro no meio da reunião, ‘Mundo Bita’ ao fundo, interações com equipe e cliente, mas é a vida como ela é, não é mesmo? Esse tempo grudados nos conectou de uma forma diferente, mais profunda, que levaremos para toda vida.”, Larissa Oseas (Zeno), mãe do Nuno 

 

“Um ano absolutamente desafiador, sem dúvidas. Mas ao mesmo tempo, me deu a oportunidade de aumentar o número de abraços e beijos que recebi do meu bem mais precioso; despertou na gente momentos únicos de parceria em família; e que me colocou a sensibilidade à flor da pele para me emocionar e ser grata, muito provavelmente, por situações que passariam desapercebidas. Definitivamente, não foi fácil ter que me descobrir mãe em tempo integral, professora, “amiguinha da escola”, sem deixar de lado as obrigações com a casa e o trabalho. Tem sido exaustivo em alguns momentos. Entretanto, costumo dizer que, sem ele, essa pandemia seria ainda mais difícil de ser encarada porque é ele quem ainda consegue tirar de mim as melhores e maiores risadas, o sopro de esperança, o otimismo e a coragem para acreditar que “no final, tudo vai dar certo”. No início de tudo isso, Arthur tinha pouco mais de 2 anos. 1 ano depois, acompanho de perto ele deixando para trás o bebê e se transformando numa criança super esperta e cheia de vida. E não é justamente de vida que estamos precisando? Que bom ter alguém que representa isso todos os dias fazendo parte da minha.”, Marcela Ayer, mãe do Arthur 

 

“Em mais de um ano de home office pude acompanhar com atenção as mudanças do meu menino. Ele, que antes não entendia que eu estava em casa mas não podia brincar, hoje pergunta se falta muito para terminar de trabalhar. Eu já não preciso mais sair correndo no meio de uma reunião para ajudá-lo em uma ida ao banheiro e as conversas estão fluindo cada vez melhor. Ainda temos muito pela frente, mas estamos nos adaptando. Estou aprendendo que o caminhar do meu filho é mais lento que o meu, e cabe a mim respeitar isso, sem exigir que ele ande mais depressa”, Maria Eugênia Lucci, mãe do Leonardo

 

“Ana Beatriz nasceu no início da pandemia e, quando voltei a trabalhar, em julho de 2020, e ainda no auge do isolamento, tive medo de como seria. Será que eu iria dar conta? Quase um ano depois, confesso, não é fácil conciliar as duas coisas. Mas por outro lado, a pandemia me proporcionou algo impagável: acompanhar de perto o desenvolvimento da minha filha. Presenciei (e sigo presenciando) momentos inesquecíveis e, claro, muito emocionantes como a primeira palavra “papa” (não foi o ‘mama’, que veio em seguida), a primeira frutinha, a primeira vez que engatinhou e agora, recentemente, seus primeiros passos firmes. E posso dizer que é uma experiência incrível! Então, neste dia e em todos os outros, deixo aqui minha admiração por todas as mamães guerreiras da Edelman e Zeno! Feliz Dia das Mães!”, Mariana Rayol (Zeno), mãe da Ana Beatriz

 

“Se para criar um filho é preciso uma aldeia, nesse ano vivemos numa ilha. Nunca pensei que passaria por tudo isso sozinha, com praticamente nenhum apoio. Minha filha faz tudo valer a pena e ter a oportunidade de acompanhar todas suas descobertas e aprendizados nesse primeiro ano de vida foi incrível. Mas me dói ela não poder conhecer o mar, ver as árvores e conhecer outras crianças. A maternidade é uma entrega absoluta, é um amor incondicional que não cabe no peito, mas também é resistência. É seguir em frente, nesse momento tão difícil e apesar da sociedade que nos exclui, anula, invalida e questiona a todo momento. Que nunca esqueçamos, apesar do cansaço e dos desafios, que somos potência! Um mundo melhor e mais justo sairá do ventre de uma mulher. Feliz Dia das Mães!!", Marianna Fumo, mãe da Maria Elisa

 

“Pra mim, esse período que ficamos em casa ficará marcado por momentos de carinhos e abraços no meio da tarde, de ver o desenvolvimento e crescimento dele acontecendo diante dos meus olhos e de desligar o computador e entrar no mundo da imaginação de uma criança de quatro anos. No meio do caos eu ganhei a companhia constante de um carinha incrível, bem-humorado, que graças a Deus não enxerga nenhuma das minhas falhas e que nesse período me disse “eu te amo, mamãe” pela primeira vez. Esse ano será lembrado por ser muito difícil e cansativo, mas também por ter me trazido doces momentos que recarregavam minha bateria para aguentar mais um dia”, Paula Cavinato, mãe do Gabriel e grávida do Felipe

 

“Em 2021, fui presenteada com a gravidez da minha Júlia. Em um ano tão desafiador para o mundo, nossa família vem experimentando um amor que só cresce. A gratidão transborda.”, Raquel Pedrosa com a Júlia no “forninho”

 

*O Living Color é o grupo de engajamento interno das empresas DJEdelman no Brasil, formado por colaboradores da Edelman Brasil e da Zeno São Paulo.