No Edelman Trust Barometer – Relatório especial: confiança e saúde, exploramos a ideia de empoderamento na saúde e seu impacto nas instituições responsáveis pelo bem-estar dos pacientes, empregados e consumidores. O estudo deste ano destaca a percepção do público sobre inovações na saúde, além de analisar como a politização e a desinformação estão impactando o setor.
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Quando questionados sobre o quanto confiam em cada grupo para dizer a verdade sobre assuntos de saúde e a melhor forma de proteger a saúde da população, os entrevistados confiam mais em seu prestador de saúde primária – com uma grande vantagem sobre os outros grupos. Em contrapartida, a confiança em todas as outras fontes vêm declinando - “meu CEO”, por exemplo, caiu 10 pontos entre os empregados. Líderes governamentais e jornalistas estão no patamar da desconfiança, o que explica o declínio da confiança que a mídia reportará informações corretas sobre saúde.
A influência da política na assistência à saúde e nas ciências médicas é o medo que mais cresce. Prestadores de serviços de saúde devem estar preparados para responder a essas preocupações quando os pacientes as trazem para o ambiente clínico.
A qualidade de informação estourou como barreira para uma saúde melhor. Para todas as instituições, servir como fonte de informações confiáveis sobre saúde é um fator crucial para construir confiança.
Prestadores de assistência à saúde são consistentemente as vozes mais confiáveis sobre saúde. Os pacientes querem mais do que assistência: eles também querem conferir informações e políticas de saúde pública junto de seus prestadores.
Custo, informação e acesso desempenham um papel significativo em impedir que as pessoas cuidem melhor de sua saúde. Facilitar o acesso aos tratamentos e fornecer recomendações claras devem ser prioridade.
Meu empregador é a única instituição confiável (entre os empregados) para atuar corretamente quando se trata de necessidades e preocupações relativas à saúde. Empresas são vistas como neutras, e ONGs, Governo e Mídia ficam no patamar de desconfiança.
Quarenta e oito por cento de todos os respondentes – e 61% entre 18-34 anos – se arrependeram de uma decisão de saúde que tomaram com base em desinformação.
Respondentes estão divididos entre aceitar ou rejeitar o uso da IA no desenvolvimento de medicamentos e diagnósticos médicos. Já para interação com pacientes, a rejeição é maior o que a aceitação.
Metodologia
O Edelman Trust Barometer 2024 – Relatório especial: confiança e saúde é a terceira edição do estudo focado no setor. A pesquisa foi desenvolvida pelo Edelman Trust Institute, e consistiu em entrevistas online de 30 minutos, que foram conduzidas entre 04 e 13 de março de 2024. Saiba mais >
16
Países
15,000+
Entrevistados
±1,000
Entrevistados / País