Mais do que nunca organizações estão sofrendo pressão para se posicionarem publicamente sobre questões culturais, sociais e políticas.
Mudanças climáticas, desigualdade econômica, injustiças sistêmicas, diversidade & inclusão e diversos outros. São muitos os assuntos que geraram conversas e esquentaram debates na imprensa profissional e nos ambientes digitais, aquecendo ânimos e pressionando empresas e marcas a se posicionarem – e agirem a respeito.
De acordo com o Edelman Trust Barometer 2022, as expectativas das pessoas em relação às empresas sobre o posicionamento diante de problemas sociais têm crescido nos últimos anos. Por outro lado, essas instituições estão falhando em atender ao desafio. Por exemplo, no Brasil, 60% dos respondentes acreditam que o setor privado não está fazendo o suficiente em relação às mudanças climáticas.
Além disso, as pessoas estão, cada vez mais, responsabilizando as empresas e tomando decisões de compra, emprego e investimento com base em suas crenças e valores.
Enquanto se posicionar sobre um problema que afeta a sociedade pode parecer um caminho simples, fazer isso sem uma cuidadosa consideração de fatores pode colocar a reputação de uma empresa em risco, além de prejudicar a causa que ela busca endereçar.
As perguntas que as organizações devem fazer a si mesmas são: Quando devo me posicionar publicamente? Quando o posicionamento deve focar o público interno (de dentro da organização)? Quando eu não devo me posicionar de forma alguma?
A complexidade em torno dos assuntos sociais e as dificuldades que as empresas têm em lidar com eles levaram ao desenvolvimento do Societal Issues Navigator. O objetivo é oferecer uma abordagem estratégica consistente para ajudar as organizações a planejarem e atuarem em resposta a temas polêmicos
A metodologia do “navegador” se baseia na expertise da Edelman em auxiliar empresas a desenvolverem seus negócios sem deixar de considerar as expectativas da sociedade, com uma abordagem para tomadas de decisões.
A decisão de se posicionar diante de um problema emergente – proativamente ou reativamente – deve se basear em uma série de considerações que, quando avaliadas em conjunto, determinam se uma organização tem o “potencial para” ou a “responsabilidade de” se engajar naquilo. A ferramenta considera diversas variáveis e suas análises são baseadas em anos de experiência de nosso time de gerenciamento de crise, aconselhamento de clientes e expertise em reputação.
Uma vez endereçada, a análise disponibiliza uma recomendação estratégica, além de uma lista de questões-chave e de táticas para avançar.
Compreendendo que os desafios de cada organização são únicos, o "navegador” é totalmente customizável, com perguntas sob medida para as necessidades de cada empresa ou marca.